relato.

ontem eu tive que ir no arraial ajudar a vender bingo, quando eu coloquei os pés pra fora de casa junto com a minha mãe deu vontade de voltar pra trás o vendo frio encheu os meus pulmões de gelo, literalmente. mais como não gosto de ser tratante fui firme e forte, embora o meu humor não estasse nos seus melhores dias, minha mãe veio tagarelando no meio do caminho e eu apenas com os meus argumentos apenas necessariamente acrescentados "aham" "verdade "sim" etc.. chegando lá pro meu desesperado a minha mãe ficaria no "caixa" ( pode se chamar assim (?) ) enquanto eu teria que vender no meio daquele tumulto todo, pra quem não estava nem afim de falar foi um desespero. talvez se eu fosse um pouco mais esperta teria enrolado a minha catequista assim como o resto da turma (Y)' mais tive que correr a noite inteira naquele vento gelado. um garoto, ou melhor dizendo um "cara" ficou com a minha mãe no "caixa" , bonito, forte, alto e com cara de ter uns 18 anos! ele as vezes olhava pra mim mais eu desviava os olhos, minha mãe ficou olhando pra mim com o ar de "ele é bonitinho" , mais em geral minha mãe não entende que eu sou meio "lerdinha" pra isso! aliás nós somos muito amigas, mais sobre isso eu nunca converso, é meu ponto fraco, garotos, conquistar, conversar, assuntos, generalizando eu não converso com isso com ninguém, NINGUÉM MESMO! eu tinha jantado 3 mini pães em casa, mais como eu andei tanto me deu fome e eu comi uma mini pizza.

quando terminei de vender todas as rodadas eram dez e meia, estava louca pra ir embora tinha muita gente, e eu odeio ficar em lugar cheio, e não estava afim de escutar música sertaneja embora eu gosto muito, porém ontem estava me embrulhando o estômago estava me fazendo pensar, e o que eu menos queria era isso, minha mãe não quis ir embora ela tinha comprado uma cartela de bingo que começaria meia noite (quase morri) , então a gente foi andar, queria ir na "balsa" mais não tinha dinheiro, fiquei um tempo andando e vi muitas pessoas conhecidas falei 'oi' pra poucas porque não estava com animo, até que.. eu pensei ter visto uma "tal" menina que me odeia, como eu não enchergo muito bem de longe sem óculos falei pra minha mãe confirmar pra mim disfarçando, porém como minha mãe tem um nível de "birra" dela bem maior do que eu, ela não fez esforço algum pra disfarçar na olhada firme, foi penoso. minha melhor amiga estava lá, no meio de vários amigos e no meio da "tal" --' . minha mãe distorcida fez questão de ir lá pra conversarmos com ela, omg ' eu não olhei pros lados, não queria falar oi pra mais ninguém a não ser pra M.A , então na hora em que a "tal" foi embora ela me deu um beijo no rosto e da minha mãe também, então quando ela virou as costas minha mãe disse "espalhando o veneninho" não teve como eu não rir, a M.A ficou sem graça!

já estava na hora do bingo sentamos em uma mesa (eu e minha mãe) e o narrador começou a cantar as pedras no começo foi um fracasso, depois marcamos algumas nada o que nos fizéssemos ganhar! já esperava, sou pessimista até demais. o tempo estava passando, o meu corpo estava dolorido, eu estava com sono, e morrendo de vontade de que o barulho acabasse, de me enfiar nos livros e que o silêncio estivesse transbordando no ar, enfim acabou.. ufá!

fomos embora sozinhas, eu briguei com a minha mãe porque queria que ela ligasse pro jair ela ligou mais deu caixa postal, não gosto de andar nas ruas de madrugada. chegamos em casa fizemos pipoca com chocolate quente e estava um frio de rachar, me cobri com duas cobertas e não demorou menos de 5 minutos pra dormir!

NÃO SE ACOSTUME LEITOR, NUNCA MAIS VOU FAZER ISSO HAHA ;)

beeijos :*