segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Não é indecisão. Não é pela metade.

Eu queria voltar no tempo agora e desfazer nós dentro de mim que só hoje eu ando conseguindo desatar e não queria que tivesse demorado tanto. Eu ignorei durante muito tempo coisas passadas que eram fundamentais pra responder as perguntas que estão na minha frente hoje, com as respostas que eu ainda não quero enfrentar. Ninguém sabe porque honestamente nem eu gostaria de saber. A gente perde partes da nossa história no meio do caminho como um quebra cabeça e acha que tudo vai ficar bem sem uma parte, só que a imagem não fica tão clara. É um buraco. Quando eu olho pro seu rosto eu não tenho dúvidas, sinto que todas as minhas certezas estão bem na minha frente esfregando o fato de que não podemos fugir de nós mesmos pra sempre. Eu não queria fugir, eu simplesmente não queria SER assim. Pode soar extremamente horrível dizer, mas não importa o quanto falamos não nos importarmos com a opinião de ninguém, a gente se importa. A gente se importa com o fato de todo mundo achar que você precisa ESCOLHER algo, que a não escolha é indecisão, que é uma fase, promiscuidade e vamos incorporando isso com a gente até nos perdermos de nós mesmos. Eu demorei vinte e um anos. Sim, VINTE E UM ANOS pra começar a entender algo que poderia ter sido a coisa mais de boa possível se a gente não vivesse em uma sociedade de merda.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Absolutismo.

Iria começar essa escrita com "eu sempre", mas introduzi uma pessoa na minha vida que repete incansavelmente as frases "sempre é muito tempo" "tudo é muita coisa" e me fez parar pra pensar como eu lido com as coisas de forma absolutista. Às vezes deve ser meu pavor por mudanças, embora eu saiba que basicamente tudo que vivo hoje não vai durar, que as pessoas que eu convivo hoje com tanta intimidade provavelmente não estarão na minha vida daqui uns anos, pelo menos não com tanta frequência, isso não me dói como anos atrás doeria, do contrário, até me faz dar mais valor para os momentos de agora. Durante muito tempo tive a percepção de que as pessoas que gostam de dizer que "estou sendo, não sou" ou "prefiro não me definir" são perdidas e volúveis, até eu entender que eu não sou muito diferente delas. Resumidamente: Eu não sou tão especial assim. Ninguém é. E no momento eu só queria mesmo poder viver sem querer dar sentido a nada, ou quase nada. Porque quando você tenta entender tudo que sente você simplesmente... não sente. Você busca coerência e muitas vezes ignora o inexplicável que se manifesta no seu eu. Você fecha os olhos pra novas possibilidades porque necessariamente você precisa se enquadrar em algo, precisa ser algo, precisa se enxergar em algo propriamente já identificado e não abre possibilidades pra potencializar coisas dentro de você mesmo. É uma venda invisível, onde você se recusa a enxergar aquilo que se manifesta no seu corpo e na sua mente porque não faz sentido. E na real, quem disse que precisa fazer? Sem mais delongas... Estou sendo!

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

terça-feira, 10 de outubro de 2017

sobre se avaliar.

Quando eu era adolescente dizia que nunca queria ser como os adultos, ser engolida pelo cotidiano e esquecer de olhar pra coisas que vão além do corriqueiro, que eu sempre iria me indignar com as injustiças e lutar contra elas. E de fato, acredito que nunca serei o tipo de pessoa que acha normal tudo isso, mas o que me fez chorar durante horas por esses dias é perceber o quanto ser engolido é fácil e se você não se auto avaliar esse é o caminho a ser trilhado. O ser humano precisa se apoiar em coisas pra sobreviver, ou às vezes ele só vai respondendo com a imediaticidade que o mundo o obriga e faz o melhor que pode com o resto. Isso fez com que eu questionasse todas as minhas certezas estabelecidas e que olhasse com mais cautela para a forma como os outros lidam com seus próprios demônios. 

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

How I Met Your Mother - Holding On and Letting Go

Prometi pra mim mesma que não ia compartilhar mais nada sobre essa série aqui, mas essa é a última, sério. Vamos dar um desconto pra história que mudou minha perspectiva de mundo e eu choro um oceano com esse vídeo.

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Timing. But timing’s a bitch.

Ted Mosby: Eu costumava acreditar no destino, sabe? Ia à uma loja de rosquinhas via uma garota na fila lendo meu romance favorito, assobiando a música que esteve em minha cabeça a semana toda e pensar, "Nossa. Talvez seja ela.“ Agora penso, "Sei que aquela vadia vai pegar a última rosquinha integral.”
Robin Scherbatsky: Você só esteve focado no trabalho.
Ted Mosby: Não, é mais que isto. Parei de acreditar. Não de um jeito depressivo, "Vou chorar no meu discurso". Nem em um jeito que não notei até esta noite. É que, todo dia, acho que eu… acredito um pouco menos, e um pouco menos. E isso é uma droga. O que faço sobre isto, Scherbatsky? 
Robin Scherbatsky: Você é Ted Mosby. Você volta a acreditar.
Ted Mosby: Em quê, destino?
Robin Scherbatsky: Química. Se há química, só precisa de mais uma coisa.
Ted Mosby: O quê?
Robin Scherbatsky: O momento certo. Mas o momento certo é uma droga.

domingo, 13 de agosto de 2017

Feliz dia dos pais.

Eu olho pra você e definitivamente não sei o que fazer, porque odeio projeções. Porque odeio que as pessoas queiram que eu seja o que eu não sou, mas eu só queria... Tanto... Que você fosse um pouquinho melhor. Nunca para de doer

sexta-feira, 21 de julho de 2017

Minimamente intrigada.

Eu olho pra você e pra dentro de mim mesma e não encontro sentimento. Respiro fundo e agradeço. Mas eu vejo marcas. Vejo mudanças tão impregnadas que o espaço e tempo vai ter que girar pelo menos umas dez vezes pra, te fato, colocar as coisas no lugar. Não adianta mentir. Não sinto vontade de voltar, na verdade sinto até desespero pela época em que eu não sabia fazer outra coisa além disso. Mas não sou mais a mesma de formas muito variáveis, e algumas delas são boas demais, porque eu aprendi a ser mais tolerante com a irracionalidade dos outros, mas também não me permito ser comigo mesma. Nem por um segundo. Acho que aprendi mais sobre amor do que em anos, você tirou todas as minhas coisas do lugar e ainda fez com que eu aprovasse e achasse isso o máximo, fez com que entendesse que talvez eu nunca tenha amado de verdade antes. Ou quem sabe seja mesmo aquele clichê de que não se ama as pessoas de formas iguais, e eu te amei de uma maneira muito singular. Só que hoje sinto que me fechei dentro de uma bolha muito louca na qual não vou sair nunca, só se um dia alguém me puxar com a mão tão fortemente e eu de fato não consiga congelar meus pés no chão balançando a cabeça repetitivas vezes. Além disso, acho que me conheci tanto te amando que entendi que coisas que não me causam minimamente intriga interna não faz nem cócegas em minhas bochechas. É só isso.

domingo, 16 de julho de 2017

Sobre lealdade.

Eu queria que você entendesse que pessoas se machucam, e não é só você que se machuca. Queria que você entendesse que não, não tá ok. Que laços são coisas mais fortes que a correnteza e exigem lealdade. Essa é a palavra chave: Lealdade. Essa é uma característica das mais importantes, na minha percepção de mundo, nas relações humanas. Queria que você se colocasse no lugar do outro. Porque eu me enfiei dentro de um abismo tão não meu, só porque quem eu amo está dentro dele que não consigo entender como você, nem ao menos por um segundo, seja capaz de entender que machuca no outro. Queria entender referenciais tão irracionais. Eu quis gritar, chorar. Eu reforcei a minha tese de que eu vou acabar minha vida como uma Robin sem um Ted, apenas com um apartamento e seus cachorros porque eu simplesmente estou saturada de pessoas e a forma como elas não entendem nada. Desculpa soar um pouco prepotente agora, mas é isso. É só que eu tento tanto, todos os dias, pensar, pensar, pensar, pensar, pra não magoar, precipitar, não ser irracional nem mesmo nas minhas ações emocionais e as pessoas simplesmente só pensam nelas. Esse texto, por exemplo, nem existe por algo que foi feito de ruim pra mim. Tem algumas coisas que simplesmente não tem como ignorar e passar por cima, porque confiança é igual um copo de vidro que uma vez quebrado é impossível de colar. 

sábado, 15 de julho de 2017

Lições de HIMYM.

Nunca gostei de série de comédia, porque na realidade não gosto de gastar muito tempo com coisas que sinto que não me dão nada além de risadas... Demorei pra me render a How I Met Your Mother, mas agora não consigo calar a boca e nem meus amigos me aturam hahaha. Aqui embaixo as maiores lições que aprendi nessa série SENSACIONAL, e inclusive oficialmente a minha favorita.

Se arrisque.
"Se você não está assustado, você não está arriscando. E se você não está se arriscando, então o que raios você está fazendo?"
Essa frase do Ted explica muitas coisas sobre nossas vidas, porque muitas vezes nos acomodamos por medo de tentar, mas a vida é feita de desafios. Não podemos nos permitir ficar em nossa zona de conforto.

Não deixe de viver a jornada por ficar, desesperadamente, querendo saber o seu destino.
"O que realmente importa na vida não é o destino e sim a jornada."
A autora dessa frase é a Robin, ela diz isso para o Ted por perceber o quanto ele gosta de arquitetar a própria vida, muitas vezes esquecendo de viver o presente. A lição dessa frase é que você não pode pular as fases, porque o que te leva ao seu destino é justamente a jornada e você deve curti-la ao máximo que pode, pois a vida pode passar e você só estar tenso o tempo inteiro com o futuro.
Cada um sente de um jeito diferente e mesmo assim vocês podem ser incríveis juntos.
Ted, Lily e Marshall são um livro aberto, já Robin e Barney são um livro fechado, porém apesar de todas as diferenças eles são a "gangue" mais incrível que vocês poderiam conhecer.

Nem todas as mulheres tem que ter como objetivo de vida casar e ter filhos, e tá tudo bem.
Robin é uma canadense que se muda para Nova York com o intuito de ter uma carreira como jornalista e deixa bem claro que casar não é sua prioridade, e ter filhos não é um dos seus sonhos. Além disso, ela ama ficar sozinha e acha que isso é fundamental para nos auto conhecermos. É algo bem diferente vindo de um seriado de comédia, mas algo que posso falar é que, embora muitas pessoas a xinguem e a chame de 'vadia': Robin Scherbatsky é sensacional, e tem um humorzinho ácido muito peculiar. Considero Robin a personagem mais complexa da série por observar nela uma armadura, ela foi criada pelo pai que queria ter um filho homem e a criou como um e nunca a aceitou por ser quem é, isso claramente a machuca mesmo que tente disfarçar, no fundo, ela precisa muito de amor só que isso é uma bagagem muito forte pra ela carregar, por isso ela gosta da superfície.
Relacionamentos não é sobre perder ou ganhar, é sobre andar juntos.
A maior lição que o casal Marshall e Lily passam na série inteira é que um relacionamento não é sobre quem está ganhando ou perdendo, porque às vezes estar ganhando significa machucar a pessoa que você mais ama e isso não é ganhar.
Às vezes duas pessoas não podem ficar juntos, pois possuem objetivos de vida diferentes.
O maior sonho da vida do Ted era casar e ter filhos, o maior sonho da vida da Robin era viajar o mundo e ser uma jornalista de sucesso. Às vezes, por mais que você ame uma pessoa, o amor não basta, pois vocês não estão olhando pra mesma direção.
Nada de bom acontece após às duas da manhã.
"Crianças, nada bom acontece após às duas da manhã. Se você teve alguma ideia, se você sequer pensou em fazer algo depois desse horário, apenas vá dormir". 
Essa frase é do Ted na qual ele disse que a mãe dele vivia repetindo, e ela parecia estar certa... No episódio em questão Ted quase trai sua namorada atual com a Robin. Mas isso é só o começo das coisas péssimas que acontecem depois das duas da manhã. 
Às vezes as pessoas te leêm melhor do que você mesmo.
Depois de terminar um relacionamento Ted reencontra essa pessoa e lamenta não terem dado certo... Por ela ter ido para Alemanha e a resposta é algo bem estranho para ele:
"Tem um motivo pra não termos dado certo, e não é a Alemanha, é pela mesma razão que você não teve um relacionamento duradouro nos últimos seis anos... É a Robin. Ela é tão maior no seu mundo do que você percebe."
Também temos o episódio em que Robin liga para Ted ajudá-la a achar seu medalhão enterrado no Parque e o diáologo é mais o menos assim:
"Tenho uma reunião importante, é importante?" 
"Não, é idiota!" 
Conclusão: "Não, é idiota" 'Robinês' para "É importante", ele aparece no Parque minutos depois da ligação.
Todo mundo tem uma bagagem emocional, e tudo bem.
Tem um episódio em que Ted já está cansado de procurar pela mulher ideal, porque independente do lugar que você olhe, ou com quem você esteja essa pessoa vai ser ferrada emocionalmente, no fundo, pela sua bagagem. A lição é que tá tudo bem ter bagagem, e não é só o outro que tem, você também. Ninguém está ileso, todo mundo tá vivendo nesse mundo louco.

Ame as pessoas com todas as forças, porque não sabemos o dia de amanhã.
"Oi. Sou Ted Mosby, exatamente daqui a 45 dias nos encontraremos, nos apaixonaremos, nos casaremos, e... teremos dois filhos. Vamos amá-los e nos amaremos tanto. Tudo isso em 45 dias. Mas estou aqui, acho que... quero esses 45 dias a mais com você. Quero cada um deles. E se não puder os ter, pego os 45 segundos antes de seu namorado aparecer e me socar na cara, porque... eu te amo. Sempre vou te amar, até o fim dos meus dias e mais. Você verá."
Essa é uma das cenas mais tristes da série, pois é a declaração de amor do Ted para Mother e já dava indícios da sua morte. O que nos faz refletir sobre como devemos amar as pessoas antes que elas se vão, o quanto podemos. Outro episódio que reforça muito isso na série é quando o pai do Marshall morre, ambos tinham uma ligação muito forte e Marshall fica desesperado pelo últimos diálogo deles não poder ter sido "decente" aos seus olhos.
Você só vai saber que algo é um erro quando você cometê-lo, e errar é importante.
"Às vezes, mesmo quando você sabe que algo é um erro, você comete do mesmo jeito.''
Essa frase é da Lily, deixando bem claro que às vezes um erro é um acerto porque também aprendemos através de erros.

Você não precisa ter um único amor na sua vida, e isso não significa que ambos não foram significativos e extremamente intensos.
Existe uma grande briga entre fãs de How I Met Your Mother pelo final da série, e tenho pra mim que isso acontece porque temos a ideia errada de que só é possível amar verdadeiramente uma única vez na vida, e isso não é verdade. How I Met Your Mother é sobre a trompa azul, assim como é sobre o guarda chuva amarelo (embora no final das contas Ted tivesse contando toda a história, na verdade, para ter a carta branca dos seus filhos para voltar com a Robin). Ted amou Tracy com todas as suas forças, ela foi a pessoa que fez com que ele retornasse com as esperanças e entendesse que é possível. Ela foi a pessoa que realizou os seus maiores sonhos, ela era exatamente tudo aquilo que ele sempre arquitetou em uma mesma mulher. Mas How I Met Your Mother sempre foi uma série sobre JORNADA e DESTINO, e o DESTINO do Ted era a Robin. Ele a amou demais, com todas as suas forças também, mas não pode viver esse amor, pois ambos tinham objetivos de vidas muito diferentes e viviam em desencontros. Sei que muita gente não enxerga assim, mas é porque é algo que precisa de sensibilidade... Nem tudo é tão preto e branco, sentimos coisas que nem conseguimos materializar, mas pra mim a Robin sempre amou o Ted, mesmo que tenha amado o Barney também, e assim sucessivamente. Ela só não estava preparada pra bagagem que o Ted tinha a oferece-la, a relação dela com o Barney era mais fácil, pois ambos eram parecidos. O Ted exigia que ela abrisse coisas muito mais difíceis dentro dela, era preciso  maturidade pra isso, ela também precisava que Ted realizasse seus sonhos nos quais ela não era capaz de realizar, e precisava realizar o seu próprio. E depois o destino fez o que tinha que ser feito.


(Esse desabafo da Robin com o Kevin explica muita coisa).

Tire uma lição de cada pessoa que passar pela sua vida, não é porque algo acaba que não deu certo, deu certo do tempo que foi necessário.
Nem tudo é eterno e isso não significa que não foi importante.

Às vezes você não vai ter a carreira que imaginou, não idealize tanto as coisas.
O sonho do Ted era ser arquiteto, e ele tenha que adiar e virar um professor universitário. O sonho de Lily era ser artista, e ela teve que deixar seu sonho um pouco de lado e ser pegagoga. O sonho de Marshall era ser um advogado ambientalista, demorou muito pra conseguir e se frustrou. Nem tudo vai ser como você planeja, mas talvez você possa tirar lições incríveis disso.
Todo mundo tem alguém na vida que sempre irá mexer com você passe o tempo que passar.
"Todo mundo tem uma pessoa que é a sua Robin. Alguém que você amou demais, mas não pode ficar junto. E que, qualquer pessoa que você conheça, qualquer coisa que você faça, nada vai ser como estar com a sua Robin."
O amor não é uma questão de reciprocidade.
"Sabe o nome disso? Amor. Eu a amo, ok? Se procura o significado de se importar com alguém além da racionalidade e querer que ela tenha tudo, não importa o quanto isso te destrua, é amor! E quando você ama alguém, você só… Você nunca para. Mesmo quando as pessoas te chamam de louco. Mesmo assim. Especialmente assim. Você não desiste. Porque se você desistir… Se eu seguisse o conselho de todo mundo e seguisse em frente, isso não seria amor. Isso seria… Isso seria qualquer outra coisa descartável pela qual não vale a pena lutar. Mas não é isso."
Essa citação é do Ted pra P-I-O-R namorada que ele já teve quando ela o ridiculariza por estar na busca incansável de encontrar o medalhão da Robin. Não preciso dizer muito, chorei ao assistir por finalmente algum personagem das séries da atualidade descrever o amor genuíno exatamente como ele é: Não se trata de reciprocidade, se trata de querer que essa pessoa seja feliz independente de qualquer coisa. Também mexe muito comigo por vivermos atualmente em uma geração que trata as pessoas como mercadoria, onde tudo é descartável. Ninguém entende que o amor nem sempre é fácil, e também não é racional. Ted amou Robin como melhor amiga, como parceira de apartamento e como mulher. Sempre esteve ao seu lado quando ela mais precisou, sempre fez o possível para fazê-la feliz, mesmo que isso muitas vezes o doesse. Muitas pessoas o chamaram de trouxa por isso, mas o fato é que Ted sabia ler a Robin como ninguém, ele sabia da confusão que ela era, assim como nunca foi enganado. Ele simplesmente a amava, e só.
Às vezes não estamos prontos para ver as coisas como elas são.
"Podemos pedir sinais para o universo, mas só vemos o que queremos ver quando estamos prontos para vê-lo." ou
"Muitas vezes não precisamos de sinais do universo, nós sabemos o que realmente queremos... Bem lá no fundo."
Sim Ted Mosby.

Quando você é muito íntimo de alguém vocês falam sem precisar dizer uma palavra.
Uma das coisas mais legais de How I Met Your Mother é quando a "gangue" fala através dos olhos, isso é algo MUITO REAL. Quando temos muita intimidade com alguém aquela pessoa praticamente lê a sua mente em determinadas situações só de olhar pra sua cara.

Nada será LEGENDÁRIO se os seus amigos não estiverem lá para ver.
As coisas só farão sentido e serão Legen...wait for it...Dary se os seus amigos estiverem do seu lado.
Não se agarre ao passado.
"Nós vamos envelhecer, querendo ou não. Só resta saber se vamos seguir com a vida, ou vamos nos agarrar desesperadamente ao passado.''

Aproveite cada minuto como se fosse o último porque, inevitavelmente, o tempo passa e as prioridades mudam e você irá se afastar de pessoas que você não se via sem e que te mudaram pra sempre.
"Não queria que nada disso mudasse nunca, mas não é assim que a vida funciona.''
"Os amigos, os vizinhos, os parceiros que você ama tanto quando é jovem, a medida que os anos passam, vocês perdem contato. Vocês ficarão chocados crianças, ao descobrirem como é fácil se separar das pessoas para sempre. É por isso que quando encontra alguém que você quer manter por perto, você precisa fazer algo a respeito."

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Você deve ser o seu próprio sol.

A gente gosta de estragar tudo. Tudo. E quando ainda pode não estragar: estragamos. É um ciclo. Não acredito que depois de tantos anos, por algo tão banal, você soltou a minha mão.

Tá tão mudo, queria cor pra me pintar de rádio.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Ted and Robin

"Todo mundo tem sua própria Robin - a pessoa que você amou muito, mas que não pode estar junto. E não importa quem você conheça e nem o que você faça, nada será como se fosse com a Robin."

segunda-feira, 22 de maio de 2017

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Ted Mosby

Às vezes sinto que ninguém me enxerga como sou de verdade. As linhas excêntricas que molda minhas particularidades profundas, justamente porque, de qualquer forma, mesmo que tenha várias pessoas incríveis ao meu redor e que me sinta muito melhor do que anos atrás, eu nasci fora de qualquer padronização cabível de uma geração que desiste de tudo e todos e não acredita em nada. Hoje eu estava assistindo How I Met Your Mother e me perguntando porque gosto tanto de Ted Mosby, e entendi o porquê. Eu gosto muito de Ted Mosby porque ele é o retrato falado do que eu já fui e acabei deixando pra trás pelo fato indiscutível de que a vida real é muito bruta. As pessoas costumam chamá-lo de trouxa, eu chamo de corajoso. O que é engraçado, porque os outros me enxergam como uma pessoa corajosa. Mas a coragem dele está concentrado em acreditar em pessoas e situações inacreditáveis. Hoje eu não consigo acreditar em muita coisa e nem ninguém. Me sinto muito mais segura assim, porém não deixa de ser triste. Triste porque, uma das minhas particularidades profundas, é que eu continuo sendo alguém que sente tudo tão intensamente que só prefere deixar as pessoas um pouco afastadas pra não correr o risco de dar errado ou tudo sair fora do meu controle. Não quero tentar. Não quero insistir. Não quero ser Ted Mosby, porque a vida real não me permite ser.

quinta-feira, 11 de maio de 2017

novos baianos.

Sempre observo suas sardinhas com precisão enquanto você fala cada frase sem pausas com o sorriso mais encantador do mundo. Eu olho pra você e não tenho muito como explicar, mas só sei que me traz paz. Você é definitivamente a pessoa que faz com que tenha vontade de ser quem eu sou de verdade. Simplesmente é a personificação daquela frase clichê de "viva cada minuto como se fosse o último", saiba que eu não acreditava muito nisso até te conhecer e observar suas lentes sobre o mundo, que mais me parece de uma criança sapeca que gosta de descobrir tudo, que se encanta com cada uma dessas descobertas. Encara o mundo como uma caixinha de surpresa e gosta de explorar e extrair absolutamente tudo que pode estar ao seu alcance, e o que não puder também, porque faz estar. Fácil, sem precisar chorar ou gritar, só sendo autenticamente quem é. Uma das coisas mais bonitas do mundo é entender que você passou por tanta coisa que está bem longe de ser leve e ainda continua vendo a vida de maneira tão bonita, então olha, eu vou cantar uma canção pra você ouvir e resumir a forma como eu enxergo o mundo quando você está por perto: "não se assuste pessoa, se eu lhe disser que a vida é boa".

terça-feira, 2 de maio de 2017

Quem gostariam que eu fosse.

Ultimamente eu tenho me sentido tão bem como não me sentia em anos, mas hoje, especialmente, parece que tudo desmoronou um pouquinho, e fico feliz em poder chorar baixinho sabendo que amanhã isso vai acabar. Eu aprendi a me amar pra caralho, cada pedacinho, entender meus defeitos (apesar de ser difícil), observar minhas qualidades e particularidades, pensar muito, mas de maneira coesa e respeitosa comigo mesma... Porém, infelizmente, tem dias como hoje que eu só não queria ser eu, sim, essa é a pessoa que "ama ser diferente de todos aqueles patéticos sem personalidade" (como eu definia na aborrecência, rs) finalmente admitindo que tem dias nos quais eu não me orgulho de quem sou e só queria ser quem gostariam que eu fosse porque tudo seria mais fácil e tranquilo. Talvez eu poderia estar em um serviço em rio preto ainda, fazendo uma faculdade, tendo uma boa relação com a minha família, quem sabe um namorado e teria uma vida mediana, talvez feliz achando que tudo isso era o máximo que poderia alcançar e o que me cabia. Mas não, eu sou uma adulta que não trabalha porque resolveu morar fora e estudar em uma faculdade pública mesmo com toda sua família te chamando de louca, não tenho uma boa relação com eles porque somos incompatíveis e nunca vou chegar ter um namorado. E sabe, eu vivi histórias incríveis com a minha decisão, conheci tanta gente maravilhosa que me fez entender que tá tudo bem ser exatamente assim do jeitinho que eu sou. Me conheci tanto, fui em tantos lugares, descobri os meus maiores pontos de prazer e felicidade, cresci intelectualmente e psicologicamente, mas infelizmente, ainda tem dias como hoje. Só que tudo bem, amanhã isso vai passar. E é tão bom ter essa convicção.

domingo, 16 de abril de 2017

O inimigo.

Ontem eu tinha 13 anos quando o mundo me pesava tanto. Não conseguia entender nada. Qual o motivo do mundo ser assim? Não é possível. N-ã-o é p-o-s-s-í-v-e-l. Pensava que quando conseguisse entender seria a minha destruição. Hoje eu entendo tanto, muito mais do que eu pensei que conseguiria e não posso dizer que me agrada, mas me fez diminuir o peso da culpa, e quando digo isso não é uma daquelas frases de conformados porque, sinceramente, se tem uma coisa na qual tenho certeza que nunca serei na minha vida é isso. Talvez uma das minhas poucas certezas. É só porque hoje consigo enxergar o verdadeiro inimigo, e embora saiba que não irei viver tempo o suficiente pra destruí-lo hoje eu acredito tanto na humanidade. Acredito tanto que a gente pode ser muito mais do que isso. Acredito tanto que somos capazes de nos ampliar enquanto seres humanos quando o inimigo real for destruído. Eu lutarei durante toda minha existência por isso, porque é o que me mantem viva, mas dentro dessas nuances eu vou vivendo minha vida tentando faze-la leve, porque honestamente, eu, você, nós merecemos... Nós merecemos sim! 

sábado, 15 de abril de 2017

Equilíbrio.

Já falei tanto em equilíbrio 
Mas hoje te confidencio 
Que em essência 
Eu sou oito ou oitenta

segunda-feira, 10 de abril de 2017


O monstro.

Hoje não vai dar pra olhar você "por dentro". Hoje e nem nunca mais. Me recuso. Não. Não é. Não é justo. Nunca achei que laços sanguíneos fossem suficientes para as pessoas se amarem, e eu em realidade só tive isso com você: Laços sanguíneos. Não tive convivência, não tive afinidades, não tive ideias complementares. Somente e simplesmente te amei, tinha a mania de tentar te enxergar pra além do óbvio e não achava certo dizer que você era um monstro. Mesmo que fosse essa a versão que eu escutei enquanto crescia. Mesmo que tudo por dentro doesse por você ser como é. Não, ele não é um monstro. Eu jamais poderia amar um monstro. Você me pesava porque eu sentia que se prendia demais dentro do que sentia. Acontece que você pode até ser uma pessoa perdida só que, definitivamente, não quer se encontrar. Não sei se porque tem medo de se encarar ou porque, no final das contas você é mesmo um monstro. Não falo isso como uma daquelas formas de categorizar pessoas entre boas e ruins, é só uma tentativa de dizer que não somos muito além do que FAZEMOS e você é daquele tipo que devastou tudo à sua frente, durante toda uma vida, e nem ao menos percebe ou sente remorso por isso. Você devastou minha mãe, você quase me destruiu, destruiu os seus outros filhos e sua esposa. Você destrói, e não tem absolutamente nada que eu possa falar ou tentar justificar. Suas dores não justificam, seus traumas, a forma como você é perdido e não consegue se encontrar nunca. Nada. Nada. NADA. Eu só queria entender porque eu consegui amar você desse jeito. Eu queria muito te consertar, mesmo sabendo que não iria aceitar. Eu queria te abandonar. Eu queria te tirar de mim. É tóxico. É péssimo. Pensei que o tempo faria passar, mas não passa. Nunca passa. Sempre volta. Queria tirar da cabeça aquela sua imagem no retrovisor chorando porque ia me levar embora na primeira vez que fui passar férias na sua casa. Queria tirar a imagem de você chorando naquele aniversário de janeiro falando que me amava. Queria tirar da cabeça a imagem da gente tomando cerveja na pizzaria enquanto você tinha os olhos lacrimejando falando sobre seu pai ter morrido muito cedo. Eu queria te apagar de mim. Você quase fez eu ser uma pessoa ruim. Quase. Mas não conseguiu. Só que eu ainda continuo querendo te tirar de mim.

domingo, 26 de março de 2017

I.



Sempre acreditei que eu só era capaz de ter ligações profundas com quem estivesse mentalmente conectado comigo, nem mesmo laços familiares eram cartas marcadas pra isso e a vida inteira foi assim, daí você veio e desmistificou tudo. Porque você é dessas pessoas que simplesmente SÃO e nem ao menos possui a real dimensão disso. Só. Sem grandes tentativas de fundamentações ou conotações poéticas. Você vive me dizendo que se considera uma pessoa difícil demais, mas eu te leio fácil e por vezes até me assusto por tamanha simplicidade de leitura. Gostaria de pedir pra que você continuasse tendo esse coração tão aberto e agradecer por me ensinar que isso não é fraqueza, muito do contrário, é de uma coragem absurda. Sou muito grata pela vida ter me permitido encontrar você e me fazer crescer. Te amo, muito. Você é a família que eu escolhi.

quarta-feira, 22 de março de 2017

Minha favorita.

A gente costuma esquecer das coisas, mesmo sem querer. Mesmo não realmente esquecendo, só deixamos no nosso subconsciente e seguimos. Hoje enquanto eu te falava sobre como energias são coisas reais e de que forma elas podem ser incompatíveis muitas vezes, você ria, ria muito e me lembrou daquela tempo em que a gente fazia pic-nic no terreirão, em uma sombra bem grande de uma árvore na qual eu vivia subindo pra aprontar, e ah, de frente a gente tinha à vista de uma casinha de madeira na qual eu sempre ia com as minhas primas pra ler histórias na rede de balanço, e eu também usava esse mesmo lugar pra beijar meu primeiro namorado mesmo achando tudo isso nojento demais. É que eu amava ganhar flores mesmo que isso significasse ter que beijar de língua. Sério. Me recordei também de você me levando café da manhã na cama que eu cobria com vel pra não ser comida pelos pernilongos à noite, e de como foi difícil me acostumar a não ter esse mimo quando voltei a morar com a mamãe. Divaguei sobre a gente observando as estrelas no céu e nomeando elas na cadeira de balanço enquanto você ouvia Roberto Carlos na TV, e obviamente, tive uma fotografia nítida de quando tomávamos água de coco escondidas igual duas crianças e depois jogávamos a prova do crime bem longe, e eu era uma criança, e você se tornava uma dentro do nosso universo incrível. A mamãe vivia me dizendo também que não entendia a paciência que você tinha comigo, porque era algo que não teve com nenhum filho. Sabe... Às vezes eu esqueço os motivos de você ainda dizer "você é a minha favorita", porque parece que o tempo passou e eu te decepcionei de tantas formas que nem da pra acreditar que essas palavras ainda sejam verdadeiras e não mera força do hábito, mas hoje enquanto eu olhava aquela sua gargalhada gostosa eu pude reparar que não tem espaço ou tempo que faça nossa conexão ir embora. Só escrevi pra dizer que eu te amo muito e que você também é uma das minhas pessoas favoritas do mundo.

sexta-feira, 3 de março de 2017

O tempo é gentil.

Um dia eu fiz um texto aqui no qual falava sobre estar num terraço refletindo sobre quem fomos, quem poderíamos ter sido e indagando se o tempo é gentil... Foi com você que eu entendi que seguir em frente não precisava ser sinônimo de esquecer e, de verdade, eu não escrevo isso de maneira melancólica ou com vontade de reviver nossa história. Eu escrevo isso pra te dizer que você vai ficar marcada pra sempre, independente de qualquer tempo que passar, que me transformou e ensinou muito. Que bom poder entender e sentir que isso tudo é o que fica.

Rubel - Quadro Verde

"você é capaz de me amar por aquilo que eu sou e não por aquilo que você quer que eu seja?"

Um dia eu te disse que doía tudo, você não ouviu. Outro dia eu disse que chorava baixinho de noite, você não ouviu. Teve outra vez que eu disse que morria de saudade de ser criança, você até ouviu, mas não entendeu. E esse é o problema, desde muito nova eu também não entendi muitas coisas e entre elas o porque você nunca teve a habilidade de me enxergar. Ás vezes eu penso que você nunca poderia me amar se me conhecesse de verdade, isso me deixou doente durante um longo tempo e hoje ainda continua sendo uma dorzinha chata na qual parece nunca passar, mesmo com todas as compreenções imagináveis que eu posso sim ser boa e incrível sendo quem sou. Dia desses eu li uma frase que ficou ecoando na minha cabeça por um longo tempo "você é capaz de me amar por aquilo que eu sou e não por aquilo que você quer que eu seja?" refleti muito quais partes de mim são realmente amáveis pra você e quais são meras idealizações e isso sempre me gera medo, porque embora eu não costume ser enxergada pela maioria das pessoas, eu quis muito, uma vida inteira, ser enxergada por você.

domingo, 19 de fevereiro de 2017

Sentir.

O tempo faz a gente aprender muito sobre nós mesmos, o que eu aprendi sobre mim é que sou um poço de insegurança. O que aprendi sobre mim é que eu gosto muito de viver e quebrar barreiras mentais e físicas, mas quando se trata de emoções eu sou medrosa. Medrosa pra caralho. Só que o tempo nos traz verdades para que possamos ser mais gentis com o mundo e com nós mesmos, entendi também que quebrar barreiras emocionais é incrível, porque mesmo que pareça que dói cem vezes mais em mim do que ao resto do mundo, faz crescer. A gente pode viver coisas incríveis ao se abrir emocionalmente, ao tentar, ao falar o quanto alguém é incrível e não se privar disso por medo de não receber a mesma resposta. Ao chorar muito quando sentir vontade. Ao rir. Não é fácil como escrever um texto assim, mas eu juro, juro, que estou tentando ferozmente.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Militância da pós-modernidade.

Eu cheguei na Universidade acreditando demais que as pessoas fossem aquilo que elas diziam defender, aquela ingenuidade de quem viveu a vida inteira dentro de sistemas pragmáticos e de pessoas que - bem ou mal - cumpriam suas normas muito bem e eram previsíveis. Hoje eu enxergo as coisas de outra forma, a prática é o critério da verdade. Em vários momentos, ou reformulando; o tempo todo eu encontro discursos e pessoas que se consideram inteligentes demais, mas que não possuem um pingo de parecer prático. Que fazem falas bonitinhas para serem aplaudidos, mas quando encontra o amigo triste nem liga. Que faz textão problematizando no facebook, porém não se preocupa em nenhum momento com as pessoas que o cercam, em se tornar alguém melhor para elas e fazer coisas práticas para mudar o mundo no qual vivem falando - apenas discursivamente, porque, pasmem, é bonito - que é ruim. Pessoas que sabe falar dentro do sarau Universitário sobre os diversos livros e vivências (baseado em características toscas) que obtêm, mas não conseguem dialogar com o morador de rua, não querem mais falar com seus pais esquecendo-se que, muitas vezes, ele nem ter acesso ao seu conhecimento tão avançado no qual é necessário até criar muros. "Cale-se se você não concorda comigo" "Eu sou homossexual/negro/mulher então eu estou certo e você está errado, chega de questionamentos". Não existe debates dentro da esquerda pós-moderna, existe estrelinha. Não existe ação direta contra as estruturas que mantém a liberdade dos seres humanos limitadas, existe fotinho com a ciranda da revolução.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Empírico.

Um dia me perguntaram o que eu mais gostava em você e respondi algo no qual durante toda minha vida condenei nas pessoas: "Ela é uma pessoa empírica". Acontece que não tenho uma lembrança anterior de quem eu possa ter sido antes de me tornar a pessoa que pensa demais sobre tudo e que torna as coisas tão difíceis, absolutamente. Mas foi com você que eu entendi que a gente tem que se escutar de dentro pra fora também, só fazer aquilo que estamos sentindo na hora sem procurar razões e nem se punir por isso, e não estou aqui pra dizer que hoje em dia eu só quero viver e ignorar o pensar, o refletir, porque não... Sabe, eu amo ser assim, só é maravilhoso entender que não devemos carregar o mundo nas costas e nos permitir ser quem realmente somos. É incrível se escutar, é bonito demais entender que os seus atos inconscientes também são parte daquilo que você é. É absolutamente valoroso enxergar as coisas ruins, mas também as coisas boas que o mundo possui. 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Energias.

Costumo quase sempre chegar aqui para falar sobre coisas que me deprimem ou me afligem de algum modo, mas hoje algo foi diferente. Hoje quero falar sobre como foi se sentir plena por uma semana, e por algumas horas nada doer, só florir. Por acordar de manhã de bom humor e não surtar por perder a hora, por sorrir e falar "bom dia" pra todas as pessoas que encontro. Por sentir o peito tão cheio de coisas boas que transparece e transfere-se até para os outros. Essa sou eu, num dia um tanto quanto impossível dizendo que não está pesado demais e que não ter controle não é o fim do mundo. Porque o universo é tão imenso e que é muito importante a gente perceber com quem estamos trocando energias. Chega desses clichês de auto ajuda que devemos ser felizes sozinhos, pois obviamente devemos nos dar espaço e aprender estarmos em nossa própria companhia, mas "a felicidade só é real quando compartilhada". Entenda que você se molda através das relações humanas. Entenda que tudo bem quando algo acabar, quando algo muito bom passar, seja grato por ter vivido, por ter adquirido vivência e experiência. Por ser uma pessoa mais plena e completa até com as decepções do seu caminho, por entender que elas são fundamentais para você enxergar as coisas tal como são. Entenda que se sentir feliz não é errado, não é esquecer os problemas do mundo, é ter a compreensão deles, para além disso, também ter o entendimento de que não se pode fazer nada sozinho. Que tudo bem não conseguir mudar de lugar todas as coisas que existem. Porque eu estou fazendo a minha parte. Não se feche a uma única forma de interpretar as coisas, observe todos os lados. Entenda que podemos aprender muito ao deixar o outro ser o outro (tanto de forma positiva como negativa). Viva, permita-se. Hoje o dia é de se fazer entender o propósito empírico do existir.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Vivaz.

Você é um daqueles sonhos bons que a gente sabe que se realizasse daria problema, só que a recompensa seria imensa. Você vê o universo de forma infinita, entende coisas que a maioria não entende e sabe falar de maneira tão precisa quando é necessário, aliás, até quando não não se é, só que de forma tão hilariante e vivaz que chega a ser engraçado, logo eu, que nunca gostei nada dessa ideia de exacerbar informações sobre nossa vida aos outros. A gente sempre está aprendendo como a vida pode nos pregar peças inacreditáveis

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Louca de saudade.

Até hoje me lembro o dia em que fui adicionando um por um dos calourinhos pra colocá-los no grupo de recepção e pra ser bem honesta não fui muito com a sua cara, logo eu que vivo pregando todas essas ideias de que não devemos julgar ninguém pela aparência. Você foi um dos maiores presentes que Londrina me deu, e tenho muito que te agradecer. Pelo seu coração tão grande e pela forma como você enxerga beleza em tudo e todos, mesmo que muitas vezes eu seja chata o suficiente e sinta vontade de pedir pra parar porque eu morro de medo de que você se machuque. Obrigada por ser uma pessoa tão companheira, por fazer por mim o que eu nem pensei que você faria e por nunca me julgar nos dias em que eu estou com um humor fodido, começo os meus debates ou só volto pra casa sem me despedir porque preciso ficar sozinha, e mesmo que eu reclame tanto da sua lerdeza em realizar tarefas cotidianas você foi uma das responsáveis por eu começar a avaliar a minha existência antes, a minha respiração durante e a minha reexistência depois. Desde criança eu nunca achei o mundo num geral bonito, mas quando a gente encontra pessoas como você na jornada parece que tudo perde um pouco do seu peso. Te amo, infinito!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

sábado, 7 de janeiro de 2017

Tempo e orgulho.

Toda vez que a gente se vê, mesmo que seja seis meses depois, e que durante esse tempo a gente cresça tanto e viva tanto, parece que nada muda nem nunca vai mudar. Que podemos ficar durante quatro horas seguidas conversando sobre coisas tão pequenas, ou tão profundas e fico imensamente feliz de você ter esse dom, mesmo vivendo numa cidade do tamanho da palma da mão onde às pessoas não conseguem enxergam aquilo que foge do óbvio. Tenho muito orgulho de você. Pelo seu comprometimento, porque não existe nada mais triste do que às pessoas que passam pela vida sem olhar pra nada e nem se preocupar com as coisas que o cercam. Fico feliz por sermos tão diferentes e mesmo assim você conseguir me enxergar. Fico feliz pela nossa conexão. Pela sua inteligência. Pela sua paciência, mesmo que seja impaciente com coisas tão pequenas. Pelo seu coração. Não, eu não poderia estar mais feliz.