quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Louca de saudade.

Até hoje me lembro o dia em que fui adicionando um por um dos calourinhos pra colocá-los no grupo de recepção e pra ser bem honesta não fui muito com a sua cara, logo eu que vivo pregando todas essas ideias de que não devemos julgar ninguém pela aparência. Você foi um dos maiores presentes que Londrina me deu, e tenho muito que te agradecer. Pelo seu coração tão grande e pela forma como você enxerga beleza em tudo e todos, mesmo que muitas vezes eu seja chata o suficiente e sinta vontade de pedir pra parar porque eu morro de medo de que você se machuque. Obrigada por ser uma pessoa tão companheira, por fazer por mim o que eu nem pensei que você faria e por nunca me julgar nos dias em que eu estou com um humor fodido, começo os meus debates ou só volto pra casa sem me despedir porque preciso ficar sozinha, e mesmo que eu reclame tanto da sua lerdeza em realizar tarefas cotidianas você foi uma das responsáveis por eu começar a avaliar a minha existência antes, a minha respiração durante e a minha reexistência depois. Desde criança eu nunca achei o mundo num geral bonito, mas quando a gente encontra pessoas como você na jornada parece que tudo perde um pouco do seu peso. Te amo, infinito!

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