quinta-feira, 28 de agosto de 2014

"As pessoas podem achar que sabem de tudo, mas porra, quem sabe da verdade? Ninguém. Você vai morrer. Você vai estar deitada ao lado da pessoa que você mais conhece no mundo, a pessoa com quem você vai ficar velha. E você vai estar ao lado dessa pessoa no meio da noite e vai estar se perguntando milhões de perguntas, porque ninguém nunca sabe da verdade." Kristen Stewart

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

o conceito de felicidade

Desde muito cedo somos obrigados a acreditar que devemos buscar a felicidade, que ela pode ser conquistada. Um prêmio. Mas vamos lá: O estado de felicidade NÃO existe. Não existe a possibilidade de conquistarmos a felicidade plena.
Quantas vezes escutei pessoas ao meu lado dizendo: Sou extremamente feliz. Mas ninguém, de fato, é. O ser humano dentro de suas histórias encontra-se no meio de diversas dimensões do seu eu e a felicidade não é um estado, mas nada mais nada menos que um dos variados sentimentos que temos. Portanto, nem eu, nem você, nem ninguém deve sentir-se na obrigação de fazer com que um sentimento torne-se um estado e nos limite de variados outras coisas que precisamos sentir pra nos tornamos mais humanos, maduros, ou em outros casos ter um gosto diferente de tudo aquilo que já foi provado.
Ninguém é fraco porque sofre, porque erra, porque pagou mico, porque se pinta, porque fuma ou bebe. Ninguém chora só de felicidade, ninguém olha pro lado e só encontra coisas boas, ninguém vai ser bem sucedido em tudo que faz, ninguém vai se encontrar com sua alma gêmea no primeiro amor, nem todo mundo tem alma gêmea. Nem todo mundo vai te ajudar, te apoiar, ser legal, carinhoso, gentil. Nem todo mundo tem comida, teto, casa, carro, família. Nem todo mundo tem o que deveria ter pra ao menos ter alguns momentos de felicidade. Eu e, talvez, você ainda tenhamos a oportunidade de senti-la, as vezes. Quem sabe.

domingo, 17 de agosto de 2014

karma+amy | i can't get over you

Criando coragens tão mortas no meu coração. Criando possibilidades tão impossíveis antes. É estranho como UM mês pode mudar tanto a nossa vida, pra melhor.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Fresno - Manifesto

A gente acorda pra vida e não quer sair da cama
A gente abre a ferida na pele de quem nos ama
A gente vive na guerra, a gente luta por paz
A gente pensa que sabe, mas nunca sabe o que faz
A gente nega o que nunca teve forças pra dizer
A gente mostra pro mundo o que se quer esconder
A gente finge que vive até o dia de morrer
E espera a hora da morte pra se arrepender de tudo

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

aleatório

Meu nome é Larissa, tenho 18 anos anos atualmente. Às vezes me sinto envergonhada de como eu pensava anos atrás quando leio esse blog, mas sei que não devo porque isso significa que amadureci.
Eu amo sociologia, é minha matéria preferida, depois história, filosofia, literatura e gramática. Odeio errar as palavras, mas ainda sei que tenho muito o que aprender. Odeio fins, até mesmo os que não são meus, tenho vivido durante muito tempo tendo relações superficiais com todos para que assim não sentisse tanto quando tudo acabasse, só que no final do dia me sinto tão mal por não ter me permitido sentir tudo que gostaria. Hoje em dia tento melhorar minha comunicação que é péssima. Odeio ser o centro das atenções. Tenho muita vontade de mudar o mundo. Sinto tanto desprezo por diversas coisas que vejo. Amo diversos movimentos sociais, sou viciada em ler sobre isso, principalmente feminismo, homofobia, transfobia e racismo. Odeio que falem mal de mulheres que amam sexo, odeio quando as pessoas dizem não ter preconceito, mas na primeira oportunidade do julgamento é isso que vem em suas cabeças. Não julgue os outros por tatuagens ou piercings, não julgue o outro pela cor, pelo peso, pelo cabelo. Não brinque com as inseguranças das pessoas, com algo que possa a ferir bem no fundo. Choro no meio da aula quando escuto todas as coisas que já aconteceram na história. Odeio quando definem as pessoas como 'boas' ou 'más' por conta da sua religião. Odeio quem usa religião pra ser chato, seja ela qual for. Não sou uma pessoa ciumenta, odeio fins, mas também não faço esforços pra manter quem observo que não faz questão de me ter mais em suas vidas. Sempre digo que o ciúme vem da insegurança, mas ainda me sinto muito insegura, porém comigo mesma. Com as minhas decisões, com meus atos, exijo muito da minha pessoa, exijo ser uma pessoa melhor com o outro, mas hoje percebi que devemos saber até onde isso vai para que possamos diferenciar entre ser bom com ser idiota. Você pode muito bem dizer não, você pode muito bem ser egoísta em algumas situações, é humano, mas por favor: se coloque no lugar do outro pelo menos em alguns momentos, isso deveria ser um exercício diário. Sou muito desorganizada, isso me prejudica em alguns aspectos. Me irrita tanto o fato de vivermos em um mundo onde precisamos ter dinheiro para conhecê-lo, seja lá quem for que realmente o fez, nos ofereceu um universo enorme para que fosse explorado, mas o homem e sua mania de colocar preço em tudo decidiu que devemos pagar pra andar no lugar onde nos foi dado. Não viva muito pra suprir as expectativas dos outros, supra as suas próprias, não viva pro outro. Quando alguém o questionar responda que essa é a sua vida, claramente é o ÚNICO argumento que você precisa usar.