sábado, 26 de setembro de 2015

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

o que ela quer da gente é coragem.

é difícil falar de mim. sinto, e desinto. penso e repenso. a vida, esse eterno nó sem fim. me assusta as pessoas extremistas, levando em conta que nem mesmo sabemos o real motivo de estarmos aqui. "o que mais me frustra é pensar que a vida não tem explicação". não importa o quanto a gente lute para ser feliz, quando tudo aquilo que queremos nem mesmo se encaixa nesse mundo. é terrível o peso que carrega o realmente ser... ah, meu amor... quanta bobeira, que traiçoeira!

o ser nunca é o ter, o ter nunca é o ser.



O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

só não queria dizer adeus (é que eu tinha tanto pra contar)

correspondência =")


hematoma

quase sempre estou bem. faço minhas obrigações, vejo coisas que gosto, outras que acho depre, mas ainda, no final do dia, sinto que estou bem. realizando sonhos antes tão inacessíveis, crescendo a cada dia. não dói como antes, mas nunca para de doer. parece que o tempo passou, mas isso nunca vai passar e o que a gente conversou nunca serviu pra mim, nem pra mudar. é incrível como toda vez aparece uma coisinha ali que me faz lembrar e voltar todo o ressentimento. no geral, nunca fui uma pessoa de guardar sentimentos ruins, sempre acreditei que devemos desculpar as pessoas, até mesmo em algumas ocasiões nas quais elas nem mesmo pedem desculpas. você e sua mania de achar lindo transparecer tudo que sente, como aquelas feridas que estão na carne vive e ainda é necessário todo o alarde. já eu, calada, não gosto de mostrar o que me afeta para que todos possam ver, nem gosto de ao menos deixarem perceber. de uns tempos para cá venho pensando sobre isso, quem é o verdadeiro covarde? o que muito fala ou o que não sabe dizer? na verdade, não importa mais. eu só queria saber, se suas palavras foram capazes de dizer exatamente o que deveria ser dito, pois é isso que cobra o que pouco fala. esqueça as memórias, esqueça tudo que eu fiz por você, esqueça nós dois... me conte depois: como é viver sem lembrar.