sexta-feira, 17 de setembro de 2010

eu sou ator improvisado.

às vezes eu fico pensando em umas coisas relacionadas a consideração e ai eu não sei se eu estou pirando ou se é algo conclusivo, algo com fundamento. não tenho mais saco pra dupla personalidade, as circunstâncias me irritam, e eu já não tenho mais aquela paciência pra ser a pessoa certa na hora errada das pessoas, e eu não tenho mais confiança pra dar a mão pra qualquer um de olhos fechados! eu queria que as pessoas me entendessem, que ficassem dentro da minha cabeça, que a governassem, eles não entendem como é insuportável ser eu, como é difícil doer por inteira sem saber o motivo pra tanta falta de motivação, eu canso as pessoas da mesma forma que canso a mim mesma. as pessoas não entendem como doem, como cansa, como é difícil crescer e aceitar, ter a alta suficiência que preciso, e abrir os olhos pra ver que eu não posso mudar o mundo e sim viver com ele dessa forma. as pessoas não entendem como dói ser diferente de todos, de não conseguir equilibrar tudo! as pessoas não entendem que eu o indivíduo que ainda esta sendo formado mentalmente, se sinta tão perdida quanto um peixe fora d'água. e o meu apoio, o meu muro de apoio que eu construo tigolinho por tigolinho a cada dia pra conseguir me encaixar, se desmorona frequentemente, obviamente me condeno por isso. o frio,o desespero é o que há. e a frase 'vai ficar tudo bem' já não se encaixa mais no meu vocabulário, eu não preciso sermões de auto-ajuda, preciso incrívelmente, de uma ajuda na qual ninguém é capaz de dar. ah, as palavras ? as palavras aliviam, mas nunca são realmente compreendidas, são gritos da alma, ouvidas a distancia e dissolvidas no caminho. (depois que escrevi tudo isso minha garganta tem um nó, choro)

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