"O egoísmo humano é uma coisa estranha: a dor que dói é a minha e a dos outros é manha."
domingo, 26 de fevereiro de 2017
domingo, 19 de fevereiro de 2017
Sentir.
O tempo faz a gente aprender muito sobre nós mesmos, o que eu aprendi sobre mim é que sou um poço de insegurança. O que aprendi sobre mim é que eu gosto muito de viver e quebrar barreiras mentais e físicas, mas quando se trata de emoções eu sou medrosa. Medrosa pra caralho. Só que o tempo nos traz verdades para que possamos ser mais gentis com o mundo e com nós mesmos, entendi também que quebrar barreiras emocionais é incrível, porque mesmo que pareça que dói cem vezes mais em mim do que ao resto do mundo, faz crescer. A gente pode viver coisas incríveis ao se abrir emocionalmente, ao tentar, ao falar o quanto alguém é incrível e não se privar disso por medo de não receber a mesma resposta. Ao chorar muito quando sentir vontade. Ao rir. Não é fácil como escrever um texto assim, mas eu juro, juro, que estou tentando ferozmente.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017
Militância da pós-modernidade.
Eu cheguei na Universidade acreditando demais que as pessoas fossem aquilo que elas diziam defender, aquela ingenuidade de quem viveu a vida inteira dentro de sistemas pragmáticos e de pessoas que - bem ou mal - cumpriam suas normas muito bem e eram previsíveis. Hoje eu enxergo as coisas de outra forma, a prática é o critério da verdade. Em vários momentos, ou reformulando; o tempo todo eu encontro discursos e pessoas que se consideram inteligentes demais, mas que não possuem um pingo de parecer prático. Que fazem falas bonitinhas para serem aplaudidos, mas quando encontra o amigo triste nem liga. Que faz textão problematizando no facebook, porém não se preocupa em nenhum momento com as pessoas que o cercam, em se tornar alguém melhor para elas e fazer coisas práticas para mudar o mundo no qual vivem falando - apenas discursivamente, porque, pasmem, é bonito - que é ruim. Pessoas que sabe falar dentro do sarau Universitário sobre os diversos livros e vivências (baseado em características toscas) que obtêm, mas não conseguem dialogar com o morador de rua, não querem mais falar com seus pais esquecendo-se que, muitas vezes, ele nem ter acesso ao seu conhecimento tão avançado no qual é necessário até criar muros. "Cale-se se você não concorda comigo" "Eu sou homossexual/negro/mulher então eu estou certo e você está errado, chega de questionamentos". Não existe debates dentro da esquerda pós-moderna, existe estrelinha. Não existe ação direta contra as estruturas que mantém a liberdade dos seres humanos limitadas, existe fotinho com a ciranda da revolução.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017
Empírico.
Um dia me perguntaram o que eu mais gostava em você e respondi algo no qual durante toda minha vida condenei nas pessoas: "Ela é uma pessoa empírica". Acontece que não tenho uma lembrança anterior de quem eu possa ter sido antes de me tornar a pessoa que pensa demais sobre tudo e que torna as coisas tão difíceis, absolutamente. Mas foi com você que eu entendi que a gente tem que se escutar de dentro pra fora também, só fazer aquilo que estamos sentindo na hora sem procurar razões e nem se punir por isso, e não estou aqui pra dizer que hoje em dia eu só quero viver e ignorar o pensar, o refletir, porque não... Sabe, eu amo ser assim, só é maravilhoso entender que não devemos carregar o mundo nas costas e nos permitir ser quem realmente somos. É incrível se escutar, é bonito demais entender que os seus atos inconscientes também são parte daquilo que você é. É absolutamente valoroso enxergar as coisas ruins, mas também as coisas boas que o mundo possui.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
Energias.
Costumo quase sempre chegar aqui para falar sobre coisas que me deprimem ou me afligem de algum modo, mas hoje algo foi diferente. Hoje quero falar sobre como foi se sentir plena por uma semana, e por algumas horas nada doer, só florir. Por acordar de manhã de bom humor e não surtar por perder a hora, por sorrir e falar "bom dia" pra todas as pessoas que encontro. Por sentir o peito tão cheio de coisas boas que transparece e transfere-se até para os outros. Essa sou eu, num dia um tanto quanto impossível dizendo que não está pesado demais e que não ter controle não é o fim do mundo. Porque o universo é tão imenso e que é muito importante a gente perceber com quem estamos trocando energias. Chega desses clichês de auto ajuda que devemos ser felizes sozinhos, pois obviamente devemos nos dar espaço e aprender estarmos em nossa própria companhia, mas "a felicidade só é real quando compartilhada". Entenda que você se molda através das relações humanas. Entenda que tudo bem quando algo acabar, quando algo muito bom passar, seja grato por ter vivido, por ter adquirido vivência e experiência. Por ser uma pessoa mais plena e completa até com as decepções do seu caminho, por entender que elas são fundamentais para você enxergar as coisas tal como são. Entenda que se sentir feliz não é errado, não é esquecer os problemas do mundo, é ter a compreensão deles, para além disso, também ter o entendimento de que não se pode fazer nada sozinho. Que tudo bem não conseguir mudar de lugar todas as coisas que existem. Porque eu estou fazendo a minha parte. Não se feche a uma única forma de interpretar as coisas, observe todos os lados. Entenda que podemos aprender muito ao deixar o outro ser o outro (tanto de forma positiva como negativa). Viva, permita-se. Hoje o dia é de se fazer entender o propósito empírico do existir.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
Vivaz.
Você é um daqueles sonhos bons que a gente sabe que se realizasse daria problema, só que a recompensa seria imensa. Você vê o universo de forma infinita, entende coisas que a maioria não entende e sabe falar de maneira tão precisa quando é necessário, aliás, até quando não não se é, só que de forma tão hilariante e vivaz que chega a ser engraçado, logo eu, que nunca gostei nada dessa ideia de exacerbar informações sobre nossa vida aos outros. A gente sempre está aprendendo como a vida pode nos pregar peças inacreditáveis.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2017
Louca de saudade.
Até hoje me lembro o dia em que fui adicionando um por um dos calourinhos pra colocá-los no grupo de recepção e pra ser bem honesta não fui muito com a sua cara, logo eu que vivo pregando todas essas ideias de que não devemos julgar ninguém pela aparência. Você foi um dos maiores presentes que Londrina me deu, e tenho muito que te agradecer. Pelo seu coração tão grande e pela forma como você enxerga beleza em tudo e todos, mesmo que muitas vezes eu seja chata o suficiente e sinta vontade de pedir pra parar porque eu morro de medo de que você se machuque. Obrigada por ser uma pessoa tão companheira, por fazer por mim o que eu nem pensei que você faria e por nunca me julgar nos dias em que eu estou com um humor fodido, começo os meus debates ou só volto pra casa sem me despedir porque preciso ficar sozinha, e mesmo que eu reclame tanto da sua lerdeza em realizar tarefas cotidianas você foi uma das responsáveis por eu começar a avaliar a minha existência antes, a minha respiração durante e a minha reexistência depois. Desde criança eu nunca achei o mundo num geral bonito, mas quando a gente encontra pessoas como você na jornada parece que tudo perde um pouco do seu peso. Te amo, infinito!
quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
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