"O egoísmo humano é uma coisa estranha: a dor que dói é a minha e a dos outros é manha."
terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
ponto azul no céu.
ultimamente tudo tem saído bastante do meu controle, o que de fato me assusta, mas apesar disso posso dizer com convicção sobre como minha visão sobre as coisas tem mudado, mesmo que em essência o velho questionamento seja o mesmo "no fundo a gente não sabe nada sobre a verdade" sempre esquecendo que o mundo é só um ponto azul no céu. o que mais me angustia é que fazemos tanto sem ao menos saber o porquê, e muito além disso, possuímos vidas limitadas por milhões de coisas sem sentido, que no final também limita nossa própria felicidade. eu não faço o menor sentido, ao mesmo tempo em que tenho tanto amor pra dar e enxergar em cada mínimo detalhe, hoje em dia não acredito mais tanto no melhoramento das coisas. quando a vida fica cara a cara com a gente nós finalmente entendemos a nossa mínima dimensão no meio de algo tão maior.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016
sol e lua.
ela é lua em sagitário. ela diz "vamos" e meu espírito ariano brilha enquanto trilhamos um caminho totalmente aleatório. pisa, vai e vai, anda, corre, sorri, não cansa não, vai, vai e vai, a gente quer atravessar o mundo. sempre me incomodou esse seu desinteresse pelas coisas teóricas, mesmo que você seja aquela que permanece com os olhos bem atentos diante das milhões de teorias que minha lua em gêmeos tem sobre a vida, e nunca desperdiça uma nova perspectiva sobre as coisas. sempre me incomodou essa sua falha com a verdade sobre os acontecimentos e seus sentimentos, mas amo sua praticidade de agir muito mais do que falar, do seu auto controle perante a situações nas quais o restante do mundo surtaria, sua necessidade libriana de topar tudo e sempre escutar minhas decisões em nossas aventuras pra complementar as suas próprias.
hoje eu falei pra mim, jurei até, que essa não seria pra você e agora é.
hoje eu falei pra mim, jurei até, que essa não seria pra você e agora é.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
sábado, 30 de janeiro de 2016
play again
até hoje me lembro de uma manhã terrível, e um dia inteiro que tinha tudo pra continuar sendo, mas no qual você me convidou pra ir em seu apartamento e a gente acabou indo jogar tênis e perdemos as bolinhas, lembro do jogo de futebol que parávamos no meio de tanto que a barriga doía de rir, lembro da gente indo comer seu cachorro quente preferido mesmo estando chovendo, dos relâmpagos que eu ficava um tanto assustada e te abraçava enquanto você me aconchegava ainda mais nos seus braços no meio da praça e nas calçadas, e dai ríamos novamente enquanto falávamos da música da nossa fanfic. até hoje me lembro da gente zoando nossa miopia na tarde daquela noite, tentando decifrar quais os carros que passavam pela janela do quinto andar, enquanto você agarrava minha cintura e ria em meu ouvido, sendo que um dia atrás estávamos mal nos falando. naquele dia nossos lábios não tocaram, mas seus olhos continuavam me transportando pra ideia de que a vida era infinita, principalmente quando via a movimentação deles pra observar todo meu rosto. você me abraçou durante toda aquela noite afugentando, mais uma vez, os meus pesadelos diários. ninguém nunca entendeu minha falta de simplicidade pra ser feliz, na realidade, hoje vejo que o que precisava pra isso é justamente dela. eu poderia escrever um livro inteiro sobre você. sobre como me transformou, as coisas inéditas que me fez sentir e todas as tentativas de te desvendar. nunca consegui nem ao menos entender se você é assim porque não escolheu ser, ou se é apenas sua maneira de lidar com as situações... manipulando-as. pode parecer papo de cega falando, mas toda vez que tenho a certeza de que você é a segunda opção, sinto febre quando me vejo na obrigação de me afastar, porque mesmo que da sua maneira torta você nunca foi embora. tem estado de uma maneira indecifrável. não sei também dizer se a palavra é egoísta, às vezes penso que o que sentimos é algo bonito demais pra ser caracterizado dessa maneira. mas, meu bem, o fato é que não preciso falar nada, o meu dia pode estar desabando, estar com você faz ele ficar mais cheio de alegria. nunca entendi muito bem o que felicidade significa, mas o sinônimo dela agora sei: a sua presença, independente de qualquer circunstância. bem no fundo, eu tenho tanto medo de tudo.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
amor em sua mais difícil forma.
por muito tempo eu não entendi o que sentia por você. afeto. amor. idealização. desejo de conseguir um dia lapidar, ou pelo menos entender... mas no final, te odiei tanto. eu precisava te odiar, sentir tudo isso já consumia todo o meu ser, todos os dias, e rondou toda a minha adolescência de maneira destrutiva. o amor é mesmo uma confusão, um sentimento no qual eu nunca quis viver, não por você. me desculpa os termos, mas é complicado demais amar alguém que não se deixa ser amado, que dificulta isso o tempo inteiro, que erra erros absurdos e externa grosserias desnecessárias. só que na realidade eu vejo meu retrato em você toda vez que escuto em teus lábios as palavras "gosto de vir nesse lugar porque tem paz, nenhum barulho" e lembro sempre do seu rosto sereno e o sarcasmo nas situações, outras vezes uma postura bruta na qual chega até me assustar e decepcionar (como se houvesse espaço para mais decepções). no fundo eu sei que você só precisa fugir do mundo vez ou outra, exatamente como eu. no fundo eu sei que você é perdido, assim como eu. mesmo que você seja muito mais malandro do que eu. sei que você ama, sei que você sofre... eu sofro até hoje, por você. é uma ferida na qual nunca vai parar de doer, minha eterna dor que só se amenizou com o tempo, e vez ou outra ainda me questiono se realmente diminuiu ou foi somente eu aprendendo a lidar de maneira menos pior. o fato é que, nunca vai passar, meu bem... você fez eu ser quem sou, não posso dizer que uma pessoa melhor, mas te amar incondicionalmente é algo que meu coração conduziu. feliz aniversário!
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
sábado, 16 de janeiro de 2016
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