sábado, 3 de outubro de 2015

to think

"Não importa onde estamos nossa mente é nosso lar"
Ontem eu tinha 11 anos e parecia que o mundo caia sobre meus ombros. Sempre quis e tentei, mas nunca consegui entender bem o mundo, nem a mim mesma, mesmo que pensar seja praticamente algo nato do próprio eu. Da pra ao mesmo apostar, vez e outra, que aprendi a lidar melhor com a falta de algo que nunca consegui alcançar e provavelmente nunca irei, algo no qual nem mesmo sei o nome. Às vezes, sinto que nasci com algum problema de fábrica, por isso essa minha mania de ir em direção contrária a tudo aquilo que eu gostaria, mas nunca dei conta de ser. O peso que se tem em filtrar absolutamente tantas informações e se limitar a fazer o seu melhor para com o mundo é um fardo que carrego desde que me conheço por gente, e toda vez que me encontro fora de controle parece que a dor triplica. Escuto, percebo, analiso. Tento concertar, mas eu não consigo entender nada de jeito nenhum. Só queria entender, arrumar tudo. Outras vezes começar do zero, só queria não saber nada, bloquear as coisas. Às vezes queria ser diferente, indiferente.. Mas daí, paro e penso o quanto o mundo precisa de pessoas que se importam.

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