sexta-feira, 23 de outubro de 2015

subjetividade.

a gente cresce ouvindo muito sobre amor, reciprocidade e respeito. só que, na realidade, não sabemos nada sobre isso. insistimos. brigamos. queremos consertar o mundo e que ele seja do nosso jeito. queremos que os sentimentos sejam definidos da nossa maneira. "amor só é amor se for assim" "reciprocidade é isso" "respeito é pra quem tem". o mundo e as pessoas não podem ser explicadas dentro de uma caixinha. às vezes acho isso mágico, rico e ímpar, outras penso ser exaustivo demais... todas essas maneiras errôneas, de definir coisas que não podem ser definidas de forma geral, é sobre a tentativa de que tudo seja simplificado como o sim e não, o preto e branco, porque é realmente difícil demais entender pessoas dentro da sua real subjetividade. em certos momentos só gostaria de poder fugir, para qualquer lugar onde não tenhamos que viver presos dentro dessas amarras que só servem como sufoco diário, independente de onde você olhe, até mesmo dentro de si. queria saber quando isso vai passar, e se realmente passa algum dia, mas enquanto isso sigo cambaleando, da minha maneira... esse é o preço que se paga por ser alguém que pensa demais. eu não faço o menor sentido.

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