"O egoísmo humano é uma coisa estranha: a dor que dói é a minha e a dos outros é manha."
segunda-feira, 3 de agosto de 2015
máscara
as pessoas vivem dizendo que devemos ser bons uns com os outros. acontece que eu realmente nasci com esse problema, de fábrica. não posso ver ninguém se magoar, não posso ver ninguém sofrer ou se sentir sozinho que me vejo na obrigação de fazer algo, carregando fardos que muitas vezes não me diz respeito. no meio desses mil caminhos que percorri desde sempre, que vai de entregar meu brinquedo pra outra criança mesmo que isso resultasse meu próprio descontentamento, ou até quando minha mãe comprava errado um produto que eu pedi, mas não queria dizer com medo de magoa-la. essa sou eu. quando faço algo que fere alguém, me sinto a pior pessoa do universo. as vezes me vejo dentro de situações, olho no espelho e digo "para, por favor, você tem que parar. não da pra controlar o mundo, você erra. se perdoe". mas eu me puno o tempo inteiro e tento encontrar maneiras de justificar as falhas dos outros o tempo todo também. já falei tanto "agora vou pensar em mim" e no final isso nunca aconteceu. sou mestre em fazer parecer que tá tudo ótimo, que nada me atinge. bobagem, vai passar, não doeu, não atingiu, não sei, não quero saber, dormir, dormir, dormir. quem tô querendo enganar? uma folha não cai da árvore sem me causar algum efeito e ninguém pode desmoronar perto de mim porque já penso em anestesiar a dor de todos.
domingo, 2 de agosto de 2015
a nossa melhor amiga é a escrita.
costumamos falar muito das fotografias, como elas guardam momentos. muitas vezes, hoje em dia, as pessoas até deixam de verdadeiramente viver por conta delas: facebook, instagram, twitter, snapchat, entre outros. no final: ego e status. todo mundo quer mostrar que está feliz, realizado, mostrar que sua vida é interessante e que é uma pessoa cheia de amigos. ser visto, ouvido. sim, elas pode guardar relíquias, podemos olha-las e sentir falta de algo que passou e não volta mais, é a personificação do passado, mas tenho duramente pensado o quão a escrita não é valorizada na sua real dimensão. ela sangra tudo aquilo que fomos, seremos e sentimos. a escrita tem mais da gente do que qualquer outra coisa, ela que é capaz de nos conhecer como ninguém e ao conhecermos ela nunca mais estaremos sozinhos. quantas vezes lemos um texto escrito e paramos pra analisar os sentimentos nele contido? a escrita não pode ser substituída, ao tirarmos essa oportunidade de um ser humano estamos tirando sua introspecção. a vida exige demais da gente. ninguém pode viver sangrando emoções por aí se quer ser ouvido. temos que filtrar as coisas que sentimos o tempo todo, por motivos variados: pra viver de maneira menos sombria nessa sociedade doente, pra não nos machucarmos, evitar problemas, pra poupar até mesmo o outro. sentimento é assim, não pede permissão, mas nós devemos saber lidar com eles, essa é a condição minimamente racional pra se viver no planeta terra. porém, o que a escrita nos da? toda a liberdade pra sermos o que realmente somos, ela nunca vai nos julgar, nunca vai nos culpabilizar por nada, ela sempre vai estar lá quando precisamos, além de diversas vezes rir com a gente ao voltar no passado. a escrita é a nossa melhor amiga.
segunda-feira, 27 de julho de 2015
Estar cheio de ódio significa que você está ferindo a si mesmo em primeiro lugar.
Antes que você possa odiar alguém, primeiro você tem que criar o veneno dentro de si mesmo. Você pode dar isso a alguém apenas se você estiver cheio de ódio. Estar cheio de ódio significa que você está ferindo a si mesmo em primeiro lugar. O outro não pode ser ferido, depende somente dele, o outro pode não aceitar ao ódio, pode rejeitá-lo, ele pode simplesmente rir disso, pode até nem reagir. Você vai se sentir impotente diante dele, por isso não é certo que o outro vai ser ferido. Mas uma coisa é certa, que se você odeia alguém, primeiro você tem que envenenar sua própria alma de muitas maneiras. Você tem que ser muito cheio de veneno sobre os outros.
domingo, 26 de julho de 2015
não se pode fugir do que faz parte de nós.
(cedo ou tarde é preciso entender que o problema mesmo é que nenhum lugar é nosso)
domingo, 19 de julho de 2015
quarta-feira, 15 de julho de 2015
sobre dia de marijuana
acredito já ter tido o quão especial és e como foi importante ter te conhecido pro meu próprio crescimento. mas, acima de tudo, preciso ressaltar como nossa amizade aconteceu simplesmente sem pretensões. durante esses anos não devemos ter falado "te amo" nem mesmo uma meia dúzia de vezes, e tão pouco somos regadas do "sempre estarei aqui", somente estamos, e antes que pareça um lamento, na verdade você foi aquela que me ensinou que não tem palavra alguma que possa competir com o preço de uma ação. mas hoje é seu dia e preciso agradecer por te ter em minha vida, sendo meu alicerce nas piores crises de existência, nos piores/melhores surtos de alegria. posso dizer que poucas pessoas me conhecem tanto quanto você, obrigada pela paciência, de verdade. por estar sempre do meu lado e acreditar em mim até mesmo quando não acredito e por ter o coração que tem. desejo todas aquelas coisas clichês que você já sabe, que ninguém seja capaz de falar que seus sonhos não serão realizados porque eu acredito em todos eles, juntamente com você. < cineasta fantástica 3. ah, inclusive, i LOV u, simmmm
grazi
eu sangro
todo mês
toda vez
que magoam
o meu coração
eu sonho
deitada ao teu lado
ou no ônibus lotado
com a cabeça na galáxia
e os pés no chão
eu choro
bem baixinho
de mansinho
que é pra não acordar
a solidão
eu pareço pedra
eu queria ser pedra
mas nasci flor
sábado, 11 de julho de 2015
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