terça-feira, 26 de maio de 2015

sobre ponto final com gosto de promessa

Promessas, fazemos o tempo todo. É tão ridículo da nossa parte, mas continuamos brincando de donos do destino. Quando amamos muito alguém queremos escutar que nunca seremos deixamos de lado, queremos prever o futuro, mas na verdade é que mais do que não saber o dia de amanhã nós não sabemos o nosso ser de amanhã. Tudo muda, inclusive as pessoas. Já dizia Heráclito "ninguém entra duas vezes no mesmo rio, pois quando se entra nele novamente não se encontra as mesmas águas". É ótimo amar alguém e crescer com essa pessoa, o horrível é olhar pra ela e não reconhece-la mais, não reconhecer o sentimento e estar agarrado a promessas e lembranças de um ciclo que é necessário terminar. Nunca me dei bem com fins, nem mesmo quando eu sentia que precisavam existir. Ontem olhei a gaveta e vi aquele seu diário escrito, no qual combinamos de fazer durante um tempo pra conhecermos ainda mais sobre nós. Não lembro exatamente o que escrevi a três anos atrás, mas me recordo de ter falado sobre sua solidão ser a minha e que você nunca mais estaria sozinha. Hoje estamos aqui tentando ver onde aquelas pessoas estão.

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