terça-feira, 29 de março de 2011

Já escrevi uma vez, mais eu não posso deixar de escrever pela segunda.



Eu sempre gostei da Roberta, e nunca isso vai passar. De todas as personagens que eu já conheci, a Roberta Pardo foi a que mais mexeu comigo. Porque ela agia por impulso, não controlava se ia ser certo ou errado. Ela chorava. Chorava de borrar a maquiagem, se atirar no chão, se encolher, ou escondida. Porque ela tinha amigos, e fazia de tudo por eles. Porque ela brigava, defendia, e lutava pelos direitos dela. Mesmo que fosse preciso traçar armadilhas, discutir com a mãe, organizar revoluções, aprontar pros professores, ter os planos mais mirabolantes, e falar tudo na cara de qualquer um que atravessasse seu caminho. Porque ela amava, se apaixonava, e como muitas mulheres fingia; ignorava; ocultava. Porque ela se perdia, se encontrava, e descobria coisas no próprio mundo. Porque ela era burra, inteligente. Porque ela era grossa, sincera, verdadeira, ignorante, exagerada, compulsiva de sentimentos, ações e burradas. Tomava na cara, caía e sempre estava de pé. Porque ela aprendeu, ensinou, buscou. Porque ela sorriu, chorou, gritou, se calou. Porque ela era única. Tudo que ela fazia virou exemplo pra mim.



Virou cotidiano. Virou recordação. Virou orgulho. Virou amor. Amor de fã… pela pessoa, pela garota, pela mulher. Pela Roberta Pardo. Ou Roberta Alexandra Pardo Rey. Ou Roberta Alexandra Reverte Rey. E ela é NOSSA. Tua. Minha. De todos! Porque ela era a Dulce María Espinoza Saviñón. Amarga, azeda, doce, salgada, triste, feliz, milhões de caras, bocas, facetas, e risadas. E todo o amor tem o seu início: rebelde. Seu meio: RBD. E se for verdadeiro jamais terá um fim, assim como é com você, minha querida Dulce María.


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