"O egoísmo humano é uma coisa estranha: a dor que dói é a minha e a dos outros é manha."
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
"No entanto, mesmo assim, eu saía e bebia demais com aquela gente detestável que eu conhecia — do comércio da moda ou da decoração de interiores, ou que trabalhavam em revistas chiques, e todos eram espertos e bem falantes, mas nenhum deles tinha um pingo de sentimento verdadeiro — e então voltei para casa com a curiosa sensação de ter sido enganada, mas apenas porque me permiti sê-lo… Acho que odiei a humanidade. Tentei fingir que gostava desse mundo novo e moderno, de todo mundo, mas não. Acho que sequer gostava de mim".
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
o tal amor e pra sempre
Parem com esse clichê totalmente sem noção de que "Tudo que é verdadeiro é pra sempre". NÃO! Isso não é verdade, nem todo sentimento de hoje vai ser o de amanhã, mas isso não significa que ele não foi verdadeiro, era algo que você sentia naquele tempo.
Agora se você me perguntar se eu concordo com "Quem ama não deixa de amar"... Sim, eu concordo, aquela pessoa pode até não permanecer na sua mente e na sua vida para sempre, mas se você a amou/ama verdadeiramente ela estará sempre no seu subconsciente, ela te transformou, ela te moldou em algo mesmo que sem querer, foi algo instantâneo. Você não vai deixar de ama-la, isso apenas irá se transformar e viver dentro de você de uma outra maneira, lá no fundo da alma.
Agora se você me perguntar se eu concordo com "Quem ama não deixa de amar"... Sim, eu concordo, aquela pessoa pode até não permanecer na sua mente e na sua vida para sempre, mas se você a amou/ama verdadeiramente ela estará sempre no seu subconsciente, ela te transformou, ela te moldou em algo mesmo que sem querer, foi algo instantâneo. Você não vai deixar de ama-la, isso apenas irá se transformar e viver dentro de você de uma outra maneira, lá no fundo da alma.
sábado, 24 de novembro de 2012
“Eu não sei o que acontece comigo, só sei que eu nunca me senti realmente uma pessoa normal. Sabe, às vezes eu saio na rua e me comparo com as pessoas. Nossas roupas, nossas gírias, nosso penteado e as conversas são iguais. Eu sorrio como todas, brinco como todas, me divirto como todas (ou finjo me divertir). Aparento ser apenas mais uma pessoa comum no mundo. Mas enquanto eu ensaio pra parecer alguém normal, eu sei que, dentro de mim, um excesso de loucura grita em necessidade de uma tarja preta. Sozinho, no meu quarto, eu me fecho e fico lá. Revoltado com as pessoas e com a normalidade do mundo. Revoltado com o fato de parecer normal e ao mesmo tempo não conseguir ser. Converso com o espelho, leio as entrelinhas, tenho pensamentos que às vezes eu acho que sou o único que consegue ter. Eu sou normal, e é isso que você também vai achar. Mas meu interior é tão insano, que se as pessoas pudessem vê-lo, não pensariam duas vezes antes de me internar.”
domingo, 18 de novembro de 2012
não posso adquirir.
Amar já é tão complicado e eu busco sempre mais complicações. Coisas "impossíveis", "improváveis", que no final das contas sempre termina sem ponto final e me deixando com a pontada de "e se", eu sou assim... Uma metamorfose, um poço fundo onde só quem fala a minha língua consegue decifrar. Eu sempre fui complicada demais, estranha demais, urgente demais, e o que era de menos dentro de mim, no final, era o que eu mais precisava. Essa é a verdade, eu não sou boa nisso de sentir, eu sou muito entregue e isso é fatal nos dias atuais. Eu não sei o dia de amanhã, mas eu amo, eu preciso, eu englobo futuros, eu guardo recordações. Sou contraditória ao extremo... Eu ando com a cabeça na lua, mas reparo cada mínimo detalhe. Ás vezes, tenho a sensação de que a vida não é pra mim, eu já cansei de crescer, aprender, mas no final, bem lá do fundo, perceber que o que falta não é amadurecimento e sim algo na qual sou impossível para adquirir.
terça-feira, 6 de novembro de 2012
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Nostalgia
Quanto tempo. Depois de tudo, ou quase tudo, é inevitável fazer aquela avaliação sobre como as coisas mudam. Ás vezes, tenho a sensação de ser a pessoa que mais odeia mudanças nessa vida, que não suporta perdas. Eu mudei muito, esse ano foi o céu e o inferno, aprendi tanto, cresci tanto e agora olho para a ponte que atravessei e sinto um nó estalado na garganta.
Depois de tanto sofrer, eu tentei por um tempo levar minha vida sem acreditar em mais nada, nem em planos, nem nas pessoas, nem no que foi, ou que poderia ser. Apenas em mim e mais ninguém, mas é impossível. É impossível matar o que não se morre dentro do peito, é impossível tentar ser o que não é, pode funcionar para mentir para os outros mas, lá no fundo, nunca pra você mesmo.
Não da pra tentar fugir da vida apenas por medo do amanhã não ser como hoje, é isso sem dúvidas o meu maior medo sempre, o medo de amar, o medo de apenas viver o que se matou.
sábado, 15 de setembro de 2012
como ousa tirar sua própria vida?
Ela andava por ai como se não quisesse nada, ela não sorria, ela não falava, ela não era lembrada. Os momentos bons não existiam, era apenas dias de sobrevivência, como animais que não possuem consciência de sua existência. Ela sofria toda vez que alguém falava que ela devia ser diferente, que ela não podia ser assim, mas ninguém nunca perguntou o motivo, ninguém pensou que podia se tratar de cicatrizes... Ela só deveria sorrir e ser feliz, era uma obrigação humana:
"Moço, o que aconteceu nessa rua?"
"Uma garota se atirou do quinto andar daquele apartamento"
"Uou, que barbaridade, tanta gente morrendo por ai e outros se matando"
Novamente, como tinham feito durante toda a vida daquela garota. Julgamento, ou pré, digamos?
Ninguém tinha reparo que ela havia morrido a muito tempo, e quem a matou se julga inocente.
"Moço, o que aconteceu nessa rua?"
"Uma garota se atirou do quinto andar daquele apartamento"
"Uou, que barbaridade, tanta gente morrendo por ai e outros se matando"
Novamente, como tinham feito durante toda a vida daquela garota. Julgamento, ou pré, digamos?
Ninguém tinha reparo que ela havia morrido a muito tempo, e quem a matou se julga inocente.
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