domingo, 12 de maio de 2024

Acreditar.

 2019 foi um marco na minha vida.

Em 2019 foi ano de despedidas, final da graduação, despedida da Uel e do Movimento Estudantil. Foi um ano muito difícil por várias razões, primeiro ano fazendo terapia, escala 6x1, dividir casa depois de 3 anos morando sozinha. Choros, lágrimas. Muitas bebedeiras e micos, pé na lama no meio de várias pessoas.
2020 pandemia mundial, medos, angustias, lives, dividir apartamento com pessoas que me traziam sentimentos bons, ódio pelo trabalho, terapia, terapia, terapia. Reconstrução. Medos, angustias. Alternativa Popular.
2021 Mudança de casa, decepção, tarja vermelha, psiquiatra. Educação Social, acolhimento institucional, Adriana. Medos. Estar cara a cara com o mundo real, com as incertezas, com a necessidade de vulnerabilidade mesmo sem querer ou desejar.
2022. Conhecer o Rio de Janeiro. Noiva. Muito álcool, festa, trabalho, angustias, medo de não sair do lugar. Primeiro emprego como assistente social, frustração, mentiras, enganação.

2023. Casamento. Educação Social, acolhimento institucional novamente, mas agora diferente, agora com o coração aberto, com pessoas amorosas que me acolheram e me fizeram entender que era possível. Segundo trabalho como assistente social, SCFV, aprendizado, coragem, verdade, sinceridade. 

E acima de tudo, hoje em dia: Seletividade.

2024 - Litoral Paulistano, concurso público. Planejar conhecer Salva-dor. Obrigada, o tempo é um dos deuses mais lindos.

Qual é a sua missão? A minha é acreditar! 

Mini lari



 

domingo, 13 de agosto de 2023

Todo dia eu acerto, eu erro e eu aprendo.


Esse final de semana foi cheio de ansiedade e pensamentos sabotadores, pois recentemente recebi uma proposta de trabalho muito importante na minha área. Hoje a Gabi de mandou um compilado de fotos nossas onde tem essa e me fez lembrar pro que tanto lutei. Eu só não posso deixar o medo me paralisar. Obrigada, vida.



sexta-feira, 14 de julho de 2023

 


Muitas vezes nos últimos anos pensei que minha vitória era outra.

 Durante anos pensei que minha maior vitória era ter conseguido sobreviver sem tomar tarja preta. Síndrome do pânico. Depressão. Ansiedade.

Hoje percebo que minha maior vitória foi sentir sem culpa, verbalizar sem medo e ter a paz e tranquilidade de não ter todas as respostas. Ainda bem. Quanto fardo, tanta dor que eu mesma me causei, pela pessoa que inventaram que eu precisava ser. Sou maravilhosamente humana sendo como sou.

sexta-feira, 15 de abril de 2022