É aquela noite de fevereiro na praia. É a resposta de milhares de perguntas. É não se permitir errar, e observar o mundo criticamente. É acelerar o coração quando faltam dias ou diversas horas para um evento. É não conseguir conter a respiração. É tremer e ter medo de enlouquecer. É ver a morte de perto. É o não pro baseado toda vez que se passa por um dia horrível. É se sentir fora de controle. É a sensação de que algo péssimo aconteceu e não vai passar. São mãos suando. É ler as primeiras palavras que estão a sua frente. É contar de 0 a 100. É falar pra si mesmo que está tudo bem. É sentir seu organismo em movimento. É pensar que tudo vai dar errado. É chorar por algo bobo. É chorar por algo que outra pessoa saberia administrar de outra forma. É se movimentar na cama a noite inteira. É a sensação de estar perdendo aquilo de mais precioso para uma lua em gêmeos: A consciência, o intelecto.
Parece o fim do mundo. Não é, mas no final das contas, quase chega a ser.
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